domingo, 26 de janeiro de 2014

RAIZ NA ÁGUA


LUIZ CESAR DA ROSA
ORIGEM QUE NÃO SE ESQUECE

Filho de D. Josina N. da Rosa e Sr. João José da Rosa (falecidos) - Natural de Barreiros, hoje no município de PESCARIA BRAVA - SC. Nasceu ao meio dia, no exato momento de um ECLIPSE total, que escureceu completamente a Terra.... E sobretudo FILHO DE DEUS. Estudei nos SEMINÁRIOS de S. Ludgero e Tubarão de 1971 a 1978. (Quem estudou nessa época, que me adicione pois com certeza nos conhecemos). Saí do Seminário com o intuito de "encarar a vida lá fora". Ao fazer uma inscrição na Aeronáutica, paguei uma taxa e não obtive mais resposta e foi pelo correio no "Instituto de Aeronáutica" em Belo Horizonte - MG. Foi então que a prima de minha mãe, Dona Lola como é chamada carinhosamente, veio à casa de meus pais para uma visita , então fez o convite para ir com ela, que me ajudaria e o filho (Gilberto), me levaria ao local. Fui, com a permissão de meus pais, conheci a família toda, que jamais esquecerei e serei eternamente grato. Em 1981, voltei para casa de meus pais, pois queria estudar mais, porque para estudar teria que ganhar bem e para se ganhar bem teria que estudar e na cidade grande isso era muito difícil.
Fui criado por uma família que sobrevivia da PESCA, numa época em que a LAGOA DO IMARUI, não era explorada e sim fornecedora de alimentos, em uma noite de pesca inteiramente artesanal se pescava além de peixes como corvina, bagres, tainhotas, linguados, burriquetes, miragaias e outros mais.
O CAMARÃO era o principal, pois se vendia em latas com cerca de 12 Kg. cada, sendo que por vezes eram em torno de 200 latas, agora multiplique por 12....
Era muito camarão e dos graúdos, que podia se preparar até com recheio de temperos.
Uma das principais causas da MORTE de todo o complexo lagunar do Sul de SC, foi a exploração por empresários, (que "alugavam" um pescador nativo para trabalhar e só faziam a transação comercial), com a colocação desordenada de REDES DE SACO com os LIQUINHOS, deste o inicio anos 80 até hoje. Além é claro, do aterro (uma burrice da engenharia brasileira) da PONTE DE CABEÇUDAS, na BR 101 sendo que para uma ponte de 200 mt, aterraram 2 km (Enquanto que a da Estrada de Ferro, com engenharia Inglesa, construida no tempo do Império, foi ao contrário, com 2 km de ponte e 200 mt de aterro).
ISSO NÃO É BURRICE (da Engª Brasileira)???.
E agora, com a duplicação da 101, pagarão pela burrice ou continuarão preservando a descendência dos burros.....

                                                                  "Are baba!!!"

                                                                              Texto reeditado em 26/01/14

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