sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Á MINHA MÃE.


                                                      Josina Nunes da Rosa (in memoriam)

A noite é fria, toda a cidade dorme.
Nada mais resta, tudo está tranquilo.
O mar, os pássaros, as árvores...
No meu peito trago saudade enorme.

e você, Mãe.

Você não está aqui.

Meus pensamentos te buscam a todo momento.
Será que a senhora pensa em mim?
Será que de mim vai se lembrar?
A mim, parece um tormento.
Olha Mãe, basta apenas fechar os olhos,
Para ver sua imagem se formar e aos poucos te enxergar...

Estás em toda parte, no Céu, na terra, no mar...
És lembrança que não consigo apagar.
És amor de corpo e alma, minha beleza sem par.
És tudo que me faz feliz, aquela que me faz amar.

Claro que não posso parar de falar:
MÃE
És aquela que me ajuda a não desistir,
Que me levanta na hora que desanimo,
Que me ampara nas horas difíceis que hão de vir.
Escudo, companheira, sentido da vida.

Você tem essas qualidades e muito mais.
É aquela que reprime, mas logo está me beijando.
Que erra é claro, pois é um ser humano frágil, mas capaz.
E eu sendo seu filho a perdoo, porque estarei sempre te amando.

Nós somos assim, mesmo.

Entre tantas subidas e descidas, estamos sempre indo ao encontro,
Ali, aqui, lá na eternidade unidos pelo amor que temos um pelo outro.
É a você MÃE a quem dedico essas palavras a ecoarem em todos os cantos: 
EU TE AMO.

                             Minha mãe faleceu em 28/06/1996
                                       Texto editado maio de 2004.

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