(Teatro)
Autor: Luiz César da Rosa, em 1998.
1° Ato
Trajados
de navegadores do período colonial, os atores colocam fogo no álcool. Outros,
em trajes indígenas, apavorados depositam ouro e pedras preciosas aos seus pés.
Os
navegadores enchem sacos e carregam o que podem.
Os
indígenas saem correndo apavorados.
(Música
de intervalo, de suspense e medo. Fecha-se a cortina)
2° Ato
Atores
em trajes de gala, como intelectuais e profissionais liberais encontram-se
reunidos em uma grande mesa central executando estratégias e um planejamento
contra o Império.
Outros
em trajes de policiais e guardas imperiais, invadem o local e executam o
desmanche, expulsam todos e soltam bombas de gás (fumaça).
Forma-se
um tumulto e todos saem de cena.
(Música
de intervalo, de terror e desespero. Fecha-se a cortina)
3° Ato
O
Imperador chega (a cavalo) ou em meio a muita gente, (entre guardas imperiais e
soldados) se a encenação ocorrer em recinto fechado.
Os
cidadãos acenam e gesticulam a chegada do Imperador
O Imperador
direciona-se aos populares e apenas empunha a espada.
Os
cidadãos gesticulam a VITÓRIA.
(Música
de intervalo, de liberdade e alegria. Fecha-se a cortina)
4° Ato
Cidadãos
com o título na mão fazem fila para o VOTO. Só homens eleitores e aos poucos
vão aparecendo as mulheres.
Simula-se
o voto de cada um e depois a APURAÇÃO das cédulas de votação.
O
anúncio do ELEITO, em voz de rádio (a voz do Brasil).
O
eleito com faixa de PRESIDENTE surge em como numa TV apenas acenando e
distanciando-se do povo.
(Música
de suspense, expectativa. Fecha-se a cortina)
5° Ato
Todos
os atores em trajes comuns ou uniformizados das entidades escolares ou das
categorias profissionais posicionam-se de mãos dadas em um grande círculo, saindo
do palco. Fecha-se a cortina. Podem até
chamar participantes do auditório para o “Abraço ao povo”.
Com
as mãos unidas e erguidas dão o Grito de Guerra:
“UNIDOS PELO BRASIL”
(Música
de carnaval, chuva de papel picado, muita festa.). Abre-se um pouco a cortina, abaixa-se o som e
o “locutor” agradece a todos.
FIM.