terça-feira, 25 de setembro de 2012

TEATRO CÍVICO



DO MEDO À CORAGEM
(Teatro)
Autor: Luiz César da Rosa, em 1998.

1° Ato
Trajados de navegadores do período colonial, os atores colocam fogo no álcool. Outros, em trajes indígenas, apavorados depositam ouro e pedras preciosas aos seus pés.
Os navegadores enchem sacos e carregam o que podem.
Os indígenas saem correndo apavorados.
(Música de intervalo, de suspense e medo. Fecha-se a cortina)
2° Ato
Atores em trajes de gala, como intelectuais e profissionais liberais encontram-se reunidos em uma grande mesa central executando estratégias e um planejamento contra o Império.
Outros em trajes de policiais e guardas imperiais, invadem o local e executam o desmanche, expulsam todos e soltam bombas de gás (fumaça).
Forma-se um tumulto e todos saem de cena.
(Música de intervalo, de terror e desespero. Fecha-se a cortina)
3° Ato
O Imperador chega (a cavalo) ou em meio a muita gente, (entre guardas imperiais e soldados) se a encenação ocorrer em recinto fechado.
Os cidadãos acenam e gesticulam a chegada do Imperador
O Imperador direciona-se aos populares e apenas empunha a espada.
Os cidadãos gesticulam a VITÓRIA.
(Música de intervalo, de liberdade e alegria. Fecha-se a cortina)

4° Ato
Cidadãos com o título na mão fazem fila para o VOTO. Só homens eleitores e aos poucos vão aparecendo as mulheres.
Simula-se o voto de cada um e depois a APURAÇÃO das cédulas de votação.
O anúncio do ELEITO, em voz de rádio (a voz do Brasil).
O eleito com faixa de PRESIDENTE surge em como numa TV apenas acenando e distanciando-se do povo.
(Música de suspense, expectativa. Fecha-se a cortina)

5° Ato
Todos os atores em trajes comuns ou uniformizados das entidades escolares ou das categorias profissionais posicionam-se de mãos dadas em um grande círculo, saindo do palco. Fecha-se a cortina.  Podem até chamar participantes do auditório para o “Abraço ao povo”.
Com as mãos unidas e erguidas dão o Grito de Guerra:
“UNIDOS PELO BRASIL”
(Música de carnaval, chuva de papel picado, muita festa.).  Abre-se um pouco a cortina, abaixa-se o som e o “locutor” agradece a todos.
FIM.